A dengue é classificada como a doença com maior número de casos em todo o país. É por isso que sempre ouvimos falar dela, seja por já ter sido contaminado ou por conhecer alguém que foi. Mesmo assim, nem sempre há informação suficiente disponível e ficamos sem saber quais são os sintomas da dengue e quais são as formas de prevenção e de tratamento da doença.
Pensando nisso, preparamos este post para tirar as suas dúvidas. Acompanhe:
A dengue
A dengue é uma infecção viral transmitida através da picada de uma fêmea do Aedes aegypti. Esse mosquito vive em áreas tropicais e subtropicais ao redor do mundo e utiliza água limpa e parada para realizar seu ciclo de reprodução.
O vírus é classificado em 5 variações diferentes, mas apenas 4 existem no Brasil: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. Se uma pessoa já foi infectada por um deles, ela desenvolve imunidade e só pode ser contaminada por outra variação do vírus.
Os tipos e os sintomas da dengue
A maioria dos sintomas da dengue são comuns a todos os tipos da doença. Eles se manifestam de forma súbita entre 3 a 15 dias após a picada.
Dengue clássica
É a forma mais comum e leve de manifestação da doença. Os sintomas começam de uma hora para a outra e costumam durar entre 5 e 10 dias. Pela similaridade, é comum que a dengue seja confundida com a gripe.
Os sintomas são:
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febre alta (entre 39 °C e 40 °C);
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dor de cabeça forte, atrás dos olhos e no corpo de modo geral;
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dor nas articulações e nos ossos;
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cansaço e moleza;
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tontura, náuseas e vômitos;
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perda do apetite e do paladar.
Dengue hemorrágica
A dengue hemorrágica é uma forma mais grave de manifestação do vírus. Os sintomas iniciais são iguais aos da clássica, mas entre o 3º e 5º dia a pessoa pode desenvolver alterações na coagulação sanguínea.
Podem surgir hemorragias internas e sangramento de pequenos vasos da pele. Esse tipo é mais comum após a 2ª ou 3ª infecção e, se a complicação não for tratada com rapidez, a doença pode levar o paciente à morte.
Além dos sintomas presentes na forma comum, a hemorrágica pode apresentar:
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dores abdominais fortes;
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manchas vermelhas na pele;
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sangramento no nariz, na boca ou nas gengivas;
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confusão mental;
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sede em excesso e boca seca;
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dificuldade de respiração;
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queda da pressão.
O tratamento
Não há um tratamento específico para a dengue. Então, o objetivo é administrar medicações para aliviar os sintomas. É importante que a pessoa busque ajuda médica e não tome remédios por conta própria.
O tratamento deve ser feito com medicamentos como a dipirona e, para evitar desidratação, muito líquido.
Os remédios à base de ácido acetilsalicílico e anti-inflamatórios como o ibuprofeno não são recomendados, já que podem provocar hemorragias.
A prevenção
A forma mais eficaz de combater a dengue é evitar o nascimento do mosquito. Por isso, é preciso que as pessoas limpem bem as suas casas e evitem qualquer tipo de acúmulo de água, já que é por meio dela que o mosquito se reproduz.
Confira algumas dicas:
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evitar o acúmulo de água em vasos de plantas, latas, pneus, garrafas, caixas d’água e outros lugares que ela possa acumular e servir de base para reprodução do mosquito;
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colocar telas nas janelas pode ajudar, desde que o mosquito não esteja se reproduzindo dentro da sua própria casa;
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usar repelentes durante o dia, principalmente em áreas de risco ou em locais com muitos mosquitos.
A vacinação é outra forma de prevenção. Ela não deixa a pessoa imune à doença, mas, a partir dos 9 anos, apresenta taxas de 66% de eficácia. Existe apenas uma vacina permitida no Brasil e ela oferece proteção contra as 4 variações do vírus presente no país.
Por fim, é importante ficar atento aos sintomas da dengue e buscar ajuda médica ao menor sinal de suspeita. O médico é a pessoa capacitada para diagnosticar a doença e prescrever um tratamento adequado ao seu caso.
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